Goldman
inaugura Centro de Dados da Polícia Civil
Centro de
Processamento de Dados evitará paralisação dos sistemas, beneficiando policiais
e população.
O governador
Alberto Goldman inaugurou nesta quarta-feira, 2, o Centro de Processamento de
Dados da Polícia Civil (Data Center) no Departamento de Inteligência da Polícia
Civil (Dipol), no centro da Capital. Participaram da inauguração o secretário
da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, o delegado geral de Polícia,
Domingos Paulo Neto, e o diretor do Dipol, Edemur Ercílio Luchiari.
O local
abriga sistemas usados pela Polícia Civil, como o Sistema de Informações
Criminais (Infocrim); o Registro Digital de Ocorrências (RDO); o Banco de Dados
Criminais (Phoenix); o Sistema Alpha de Digitalização de Impressões Digitais; e
o Suporte a Investigações Ômega e o Sistema de Interceptação Autorizada
(Guardião). "Quando tudo estiver funcionando, acreditamos até o final do
ano, começo do ano que vem, nós teremos já um atendimento melhor para o público
também", afirmou o governador.
Foram
investidos quase R$ 9 milhões na adequação da infraestrutura do local. Dotado
de instalações modernas, o novo Centro de Processamento de Dados tem ar
condicionado, sistema de detecção de fumaça e calor, e sala-cofre à prova
d'água e de choque certificada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT). Além disso, para ter acesso ao centro é necessária identificação
datiloscópica - processo de identificação humana por impressões digitais.
Concebido
dentro dos altos padrões tecnológicos, o novo Data Center vai melhorar não só o
trabalho da Polícia Civil, mas também o atendimento à população. Para evitar a
paralisação dos sistemas policiais, o ambiente virtual de circulação de dados
foi totalmente adequado: sua capacidade de processamento foi expandida e
planejada dentro de modernos moldes tecnológicos, equivalentes a, pelo menos,
dez anos de armazenamento de dados.
Vários
sistemas, como o Phoenix e alguns administrativos, já funcionam no novo centro.
Para não provocar a paralisação dos sistemas, os demais migrarão de forma
gradativa. Os sistemas com maiores necessidades operacionais trabalharão de
forma redundante, o que vai garantir maior eficiência e segurança no cruzamento
de informações. Alguns deles funcionarão, paralelamente, no Data Center e na
Companhia de Processamento de Dados de São Paulo (Prodesp). Com a redundância
do funcionamento, não será preciso aumentar a capacidade dos servidores. Isso
significa que os sistemas terão mais segurança, o que evitará eventuais panes.
Data Center
permitirá a implantação de uma solução integrada de serviços, proporcionando
uma rede de comunicação especializada às necessidades da Polícia Civil. No
âmbito estadual, permitirá o acesso ao sistema de comunicação da rede estadual
(Intragov), e da rede mundial de computadores (Internet), ferramentas
fundamentais para a investigação.